2 de maio de 2006

Precisamos conversar


Seria o blog um diário virtual? Se sim, tenho que escrever diariamente? Escrever diariamente não é um problema, apesar de não ser muito disciplinada, mas escrevo rápido porque assunto não me falta. O marido da Patrícia fica abismado como temos o que conversar! Nos falamos diariamente via msn, de vez em quando fazemos umas piadinhas através de scraps, mensagens de celular é corriqueiro, ainda tem os telefonemas, e-mails, e-mails enquanto estamos ao telefone e claro, a gente se vê vários dias na semana!Sei que mulher fala demais mesmo, mas acho que superamos a grande maioria. Primeiramente porque a Patrícia não se contenta com qualquer história. Sempre me enche de porquês, comos, o quês... É claro que a gente analisa o caso, as pessoas, as intenções... E relembramos o que já passou e analisamos agora com outra perspectiva. Resumindo, coisa de quem gosta de falar. Ainda assim, ou talvez por isso, vira e mexe nos desentendemos nessas conversas. Ultimamente isso tem acontecido nas conversas via msn. Eu adoro msn! Às vezes passo a madrugada inteira teclando. Mas admito que quando se lê/escreve durante um diálogo, transmitir emoção é coisa difícil. Aliás, transmitir emoção é difícil de qualquer maneira. Vou me contradizer... às vezes é mais fácil falar o que se sente através das palavras. Claro! Por isso minha operadora de celular cobra 875 mensagens de texto/mês. Sou muito emotiva através de torpedos. Já terminei namoro, já arquivei a conversa que queria ter com o então querido e fui enviando e fazia comentários após ele ter lido na minha frente, guardo mensagens antigas para reler e lembrar. Ok, sou viciada em teclar e sou muito melhor teclando do que ao vivo. Pelo menos quando se trata de abrir o coração. Isso soou meio piegas. Abrir o coração! É que na verdade, apesar de toda falação, falo pouco o que se passa aqui dentro. Aqui. No coração. (socorro, a pieguice me pegou!)Ontem eu tentei ter uma conversa. Era necessário. Geralmente prá facilitar enumero em tópicos. Faço uma breve contextualização, ok, não tão breve assim e começo:- preciso te falar 3 coisas. (daí fico imaginando qual das 3 é melhor ser a primeira)Bom a primeira é... (crio coragem diante da receptividade frente a primeira questão)A segunda, bem, a segunda... (já não falo com tanta desenvoltura, então será que podemos esquecer a terceira?)Ah, a terceira? Eram 3 coisas? Tem certeza? A terceira é que... eu adorei a noite! (Ufa! Escapei por pouco e ainda ganhei um "eu também adorei!")A gente se beija, se olha e se despede. Ainda bem que o corpo fala.
posted by Foi bom prá mim! @ by Renata


Eu poderia conversar pelo resto da vida através de letras de músicas
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Patrícia, tudo bem?-

“Mas não é que eu estava numa mais ou menos, andando com uma rapaziada batuta e legal. Mas de repente detalhes pequenos me fizeram entre outras coisas sair do normal...”

Tá doida Patrícia???
- “Eu juro que é melhoooor, não ser um normal se eu posso pensar que Deus sou eu!”
- “Me dê a mão vamos sair pra ver o sol...”

Assunto não falta. Acredito eu, para mulher nenhuma. Para ser humano interessante nenhum. Prá conversar fiado, tem que ter repertório. Opinião.

Eu ainda acho que a Renata devia cortar o cabelo. Nada curto, nada radical.
Um corte elegante: mulherbemresolvidafelizdavidaechicpracaralho.
E eu? Bem. ”Andar com fé eu vou que a fé não costuma faiá.”


Post by Patrícia

2 comentários:

Anônimo disse...

Lendo seus textos, a vida fica bem mais simples !!!

Vinícius.

Anônimo disse...

Renata não corte o cabelo, vai te envelhecer!!!! :p