16 de fevereiro de 2007

We are Carnaval



"Vou beijar-te agora, não me leve a mal, hoje é carnaval..."

By Renata que acha que a melhor coisa do carnaval é beijar! Mas como quem não tem cão, caça com gato, ela vai beber com os amigos.

Melhores e piores



Para você que não gosta de carnaval busquei no meu livro de crônicas, "Minhas certezas erradas" (Edição recente da L&PM, disponível somente nas boas casas do ramo), uma lista que fiz sobre os melhores e piores momentos do cinema e que talvez possa ajudá-lo na opção feriado/locadora/esconderijo. Então, vai encarar?

Melhor frase final de um filme:

"Estou pronta para o meu close, Mr. De Mille", por Glória Swanson, em O crepúsculo dos deuses.
Melhor frase de consolo:

"Sempre teremos Paris." Humpherey Bogart para Ingrid Bergman em Casablanca.

Melhor diálogo inaudível no cinema:

Bill Murray cochichando no ouvido de Scarlett Johansson em Encontros e desencontros, de Sofia Coppola.

Personagem mais chato:

todos dos filmes do Lars Von Trier, com destaque especial para Selma, interpretado por Björk, em Dançando no escuro.

Grande filme de um diretor ruim:

Despedida em Las Vegas, de Mike Figgis.

Filme ruim de um grande diretor:

Dr. T e as mulheres, de Robert Altman.

Melhor cena triste:

empate entre a do super-8 em Paris Texas, de Win Wenders, e a da chuva em As pontes de Madison, de Clint Eastwood.

Trilha que na época do filme todos achavam ótima e hoje não dá para ouvir:

Vangelis em Blade Runner.

Ator bom com fama de ruim:

Jim Carrey.

Ator ruim com fama de bom:

Anthony Hopkins.

Melhor expressão diabólica:

a de Malcolm McDowell, no início de Laranja Mecânica e a de Jack Nicholson, quando fura a

porta do banheiro com a cabeça em O Iluminado, ambos de Kubrick.

Melhor continuação:

O Poderoso Chefão 2, de Francis F. Coppola.

Pior continuação:

O Poderoso Chefão 3, de Francis F. Coppola.

Melhor plano inicial:

o do pé de Sue Lyon, tendo as unhas pintadas por um homem maduro em Lolita, de Stanley Kubrick, dividido com o plano-seqüência de A marca da maldade, de Orson Welles.

Cena mais dramática:

a da escolha, em A escolha de Sofia, de Alan Pakula.

Melhor filme de menina:

As horas, de Stephen Daldry.


Melhor vilã:

Glenn Close, em Ligações perigosas, de Stephen Frears.

Melhor vilão:

F. Murray Abraham, no papel de Salieri, em Amadeus, de Milos Forman.

Me lembrei de um vilão ainda pior:

o computador Hall, em 2001, uma odisséia no espaço, do Kubrick.

Cena mais impressionantemente filmada:

triplo empate entre a corrida de bigas em Ben-Hur, de William Wyler; a perseguição dos búfalos em Dança com lobos, de Kevin Costner e o bombardeio embalado pela Cavalgada das Walkírias, em Apocalise Now, de Francis F. Coppola.

Melhor cena canalha:

Joe Pesci consola Sharon Stone, mulher do amigo, e depois a obriga a um boquete em Cassino, de Martin Scorsese.

Filme ruim que todo mundo acha legal dizer que é bom:

Invasões Bárbaras, de Denys Arcand.

Melhor prejudicado mental:

empate entre Peter Sellers em Muito além do jardim, de Hal Ashby, Tom Hanks por Forrest Gump, de Robert Zemeckis e George W. Bush em Fahrenheit 9/11, de Michael Moore.

Melhor western:

Rastros de ódio, de John Ford.

Melhor Woody Allen:

Crimes e pecados.

Melhor final em aberto de filme-cabeça:

o jogo de tênis sem bolinha de Blow Up, de Michelangelo Atonioni.

O representante da Terra num concurso interplanetário:

"Cidadão Kane", de Orson Welles.



José Pedro Goulart é jornalista, cineasta e diretor de filmes publicitários. By Renata que ama carnaval e adora assistir os desfiles pela TV! Opa, de louca e carnavalesca, cada um tem um pouco!

15 de fevereiro de 2007

Errata

Erros ortográficos me causam mal estar. Não consigo passar por um dezejo sem sentir o desejo de corrigir. Geralmente uso a desculpa de que sou professora e a correção é um automatismo.
O que é totalmente falso, já que trabalho com quem ainda não se alfabetizou. Mas dessa forma, sinto-me menos antipática.
Haja paciência(e não aja) para uma enxurrada de equívocos com a lei. Sim, com a lei no. 5756, de 18.12.71, para ser mais precisa. Houve um tempo em não existia lei ortográfica e as pessoas escreviam de acordo com a fala. Assim, menino em Minas virava mininu. Ortografia é um valor simbólico e não necessariamente mede a competência linguística de quem escreve. Mas definitivamente mede a minha tolerância.
A internet fez com que a língua escrita se tornasse uma ferramenta bastante utilizada. A Internet trouxe de volta aqueles que fugiram da escrita. Quem jamais havia escrito algo além de seus nomes próprios foi obrigado a elaborar uma mensagem para seu chefe ou namorada. Ou para reclamar ao fabricante a inoperância da sua recém-adquirida geladeira. De repente, a palavra articulada em frases tornou-se a chave para ganhar tempo. A fala perdeu espaço para a escrita. A internet estimula as pessoas a se comunicarem através da escrita. E-mails substituíram as cartas; mensagens instantâneas pelo ICQ ou MSN são os bilhetes modernos. E com tanto dinamismo a escrita sofreu alterações: vc, kd, bjaum, e outras palavras que eu não consigo ler. Certa vez, me contaram que a idéia é que nem todos possam ler mesmo. Algo como uma linguagem própria, como os símbolos que as adolescentes usavam nas agendas na década de 80. Mas as abreviações, das quais eu também faço uso, tentam ganhar tempo na comunicação digital, uma aproximção do tempo da fala real.
Tentarei ser mais condescendente. Afinal tudo que é vivo é passível de mudança. Inclusive eu.


By Renata que tem coisas mais importantes com que se preocupar.

10 de fevereiro de 2007

Feliz aniversário


Poucas pessoas gostam tanto do próprio aniversário quanto eu. Aliás, a maioria não gosta ou é indiferente. E algumas religiões até proíbem qualquer tipo de comemoração.

Apesar do mundo não ser o melhor lugar que existe(como pode alguém arrastar uma criança até a morte?), é o lugar em que a gente vive. E, claro, a vida não é nenhum mar de rosas, mas ainda assim tem tanta coisa boa! Portanto, o dia em que você chegou ao mundo merece ser celebrado!

Os antigos já faziam isso como forma de proteger o aniversariante dos demônios. Os gregos faziam bolos redondos como a lua e iluminados por velas que eram deixados no altar da deusa Àrtemis. A crença popular se encarregou de dar o significado de pedidos atendidos ao soprar as velhinhas.

Portanto, aniversário que se preza tem que ter amigos reunidos, bolo e o desejo de que os sonhos se realizem.


Olha aí a versão portuguesa do Parabéns.


Parabéns a você

Nesta data querida

Muitas felicidades

Muitos anos de vida!
Tenha tudo do bom

Do que a vida contém

Tenha muita saúde

E amigos também
Hoje é dia de festa

Cantam as nossas almas

Para a menina "linda"

Uma salva de palmas!


By Renata que acredita que não há demônio que resista a tanta demonstração de carinho recebida no seu aniversário!


3 de fevereiro de 2007

O calado também está errado


Receber crítica não é fácil para ninguém. Quando vem de cima, então, a coisa piora. É dramático ouvir o chefe dizer: "Meu caro, pisaste na bola". Você tem vontade de cortar os pulsos.
Se concorda com a crítica, sente-se um lixo.
Se discorda, acha-se um injustiçado.
Se serve de consolo, você não é o único que não digere críticas. Não se conhece uma única pessoa no mundo que tenha aberto uma garrafa de champanhe para comemorar esculachos, censuras, advertências, sermões.

No âmbito profissional, receber críticas faz parte do dia-a-dia. Portanto, a frente e avante! Desistir nunca, desanimar, jamais!

By Renata que cansou de se sentir um lixo e quer partir para a reciclagem!