21 de maio de 2008

Como na balada do Zeca Baleiro


Ando chorando à toa. Qualquer sentimento que não seja sono e fome me faz chorar.
E isso é o que me difere dos bebês.
Pessimismo à parte, não sei bem o que fazer com tanto sentimentalismo. Hoje chorei na introdução da Orquestra Sinfônica de Minas Gerais. Foi realmente lindo, mas desconhecia tanta sensibilidade assim.
Se eu tô estranhando, imagina as pessoas ao meu redor!
Acho que essa fase "Choro" tem a ver com meu coração cansado que grita por um colo, por qualquer coisa que me faça sentir que posso contar com alguém, de fato.
Não é solidão. É consciência de que sou a família de mim mesma.

By Renata que sorri com os olhos cheios d'água.

6 de maio de 2008

Um milhão de amigos

Sempre acreditei que amizade é a melhor coisa que existe. E saí por aí, fazendo amigos. A cada novo amigo, inflava de orgulho por ser alguém amigável. Com o tempo, me tornei melhor amiga do que namorada, do que profissional, do que filha.
Fiz amigos virtuais, muitos dos quais, estreitei laços além do computador.
Fiz amigos no trabalho.
Fiz amigos que eram inimigos.
Fiz dos exs, amigos.
Fiz muitos novos amigos.
Fiz questão de manter os antigos.
Adoro quando os amigos se tornam amigos dos amigos.
Até então, só não tinha entendido uma coisa a respeito da amizade: ninguém consegue ter um milhão de amigos.
Seu amigo é um pessoa, assim como Ronaldinho, passível de erros. Ela te decepciona, ela te cobra, ela precisa da sua atenção, da sua presença, ela se chateia com você...
Agora, multiplica isso pelo seu número de amigos.
By Renata que quer viver uma vida mais simples e hoje se lembrou da sua mãe que sempre diz "quando o mundo todo parece errado, quem deve estar errado é você."