28 de maio de 2013

Unplugged


E lá se vão tantos anos. Me esqueci de muita coisa, mas me lembro do nosso aniversário.
O de separação.
Não teve sofrimento desses que a gente percebe.
Foi como se a torneira tivesse sido fechada. A luz apagada.
Só um plug off, um log out.
O que ficou de tudo?
A certeza que isso que tô sentindo hoje também vai passar.


By Renata que não sabe do próprio ciclo menstrual, ainda não decorou as letras da Anitta e tampouco sabe fazer qualquer espécie de quadradinho. 

Das complicações do amor

Ele terminou o email assim:
“Aliás, acho que há várias formas de amor.”
Eu não retruquei. Mas, não concordo.
No que tange o amor, só existem duas opções: ele existe ou não.
E se ele não é correspondido no mesmo nível, ele não existe.
Simples assim. Doloroso assim.
Daí, a gente inventa uma relação que dê conta desse sentimento desencontrado.
Ela até funciona, mas não é simples.
E quando a balança fica muito desiquilibrada, dói. Ah, como a ausência é cruel.
É como uma dominatrix andando de salto agulha no coração.



By Renata que tem que não gosta de inverno, mas adora usar bota. Ou seja, tudo tem dois lados, ou mais.  

8 de maio de 2013

Desejo

O que eu quero?
Quero dividir o copo d'água com você.



By Renata que deveria querer um pouco mais para ter poder de barganha.