Eu e Patrícia temos a vaga impressão ou pretensão de que as pessoas gostam de ser nossas amigas.
Somos generosas.
Patrícia abre as portas da casa.
Eu abro a boca a falar.
E tudo acaba em cerveja, música e muitas risadas.
Já me acostumei as pessoas comprarem uma e levarem duas. E as pessoas já esperam me ver quando vêem a Patrícia e vice-versa.
Acredito que quando a gente chegar aos 70 anos, a nossa adolescência não vai ter acabado.
Claro que já brigamos muito. Por coisas bobas e coisas sérias.
Passamos tempos sem nos falar.
Mas o que conta é que o tempo passou e a amizade se fortaleceu.
O que seria da vida sem atropelos?
Como a gente sabe que suporta tal dor sem nunca tê-la sentido?
Como a gente cresce se a vida não nos cobrar atitude?
Só existe o doce porque existe o amargo.
Só se nega aquilo que pode ser afirmado.
E uma coisa puxa a outra.
By Renata que já garantiu o seu ingresso para ver seu time que já é campeão.
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