11 de abril de 2012

Trem do desejo

Lovers, Rodin, 1911

O meu convite é para que você tenha recreios.
Recreio daquele conceito vindo da infância - momento de puro deleite, hiato das preocupações e correrias diárias.  Uma pausa das obrigações, dos compromissos, dos horários que só fazem roubar o nosso tempo.
Venho aqui defender esses momentos como necessários, urgentes, combustível do ciclo infindável da rotina.
Que não sejam aventuras.
Que sejam permissões dadas aos nossos sonhos, gostos e ritmo.
Uma mistura meio que alquímica entre a transgressão e o aceito.
Algo que nos cause a impressão de que o Universo está de acordo.
Não se trata só de prazer, falo de alegria.
De ir além do “colher o dia”, do usufruir o que está ao alcance.
Ser aquilo que para acontecer precisa de um trem chamado desejo.


By Renata que às vezes mais que recreios, quer matar aula. 



*roubei o título de umas dessas canções lindas que existem, Estrela, de Vander Lee.




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