23 de agosto de 2013

Dói em mim



Eu preciso falar de amor. Em meio à caixa de emails lotada, o trabalho se acumulando, as contas vencendo... É o amor que ocupa a minha cabeça já cheia.

O resultado é que ando transbordando. Talvez por isso, já que o rio corre para o (a)mar, o tema esteja recorrente ao meu redor.  E na maioria das vezes que alguém menciona ou que um texto surge na minha timeline, o amor aparece em sua pior faceta: a do desencontro.

A coisa mais triste no amor é a ausência de reciprocidade.

Quando um não quer, dois não se comem, não se olham, não andam juntos, não matam a saudade.

Quando um não quer, dois não se encontram. E a vida que é feita de encontros passa a ser tranquila. Daquela tranquilidade besta. Do tipo de ver a vida se tornar uma sucessão de dias.

Todo dia é igual sem a expectativa do seu olhar em mim.


By Renata que desconfia que seja mentira a máxima de que o tempo cura tudo. 


Ilustração: Marc Chagall, Romeo and Juliet, 1964

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