Eu preciso falar de amor. Em meio à caixa de emails lotada,
o trabalho se acumulando, as contas vencendo... É o amor que ocupa a minha
cabeça já cheia.
O resultado é que ando transbordando. Talvez por isso, já
que o rio corre para o (a)mar, o tema esteja recorrente ao meu redor. E na maioria das vezes que alguém menciona ou
que um texto surge na minha timeline, o amor aparece em sua pior faceta: a do
desencontro.
A coisa mais triste no amor é a ausência de reciprocidade.
Quando um não quer, dois não se comem, não se olham, não
andam juntos, não matam a saudade.
Quando um não quer, dois não se encontram. E a vida que é
feita de encontros passa a ser tranquila. Daquela tranquilidade besta. Do tipo
de ver a vida se tornar uma sucessão de dias.
Todo dia é igual sem a expectativa do seu olhar em mim.
By Renata que desconfia que seja mentira a máxima de que o tempo cura tudo.
Ilustração: Marc Chagall, Romeo and Juliet, 1964
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