30 de abril de 2006

A essa altura...

Quando a gente faz 30 anos, tem-se uma sensação de que se é mulher. Mulher com toda a amplitude da palavra. E velha. Ah, isso é inevitável! Claro que não acho que sou uma coroa, mas sei que já passei da idade de fazer muitas coisas. E nem me venha com esse papo de que a idade tá na cabeça. Fala isso quando a música alta no restaurante me incomoda, a risaiada dos adolescentes me irrita, quando se está numa festa onde a média etária é 20 anos. O que eu fazia numa festa dessas? Ah, não sou tão velha assim que não possa curtir uma roda de samba e feijoada.
E confesso que às vezes faço comentários do tipo gente, essas menininhas tão muito acabadas! Sou mais eu! E por um minuto acredito nisso mesmo. Na verdade por mais que eu perceba que estou numa fase ótima de ser mulher... hum...20 anos! e como diria Patrícia, o visso da pele...
Em tempos de Gianechinni e Marília Gabriela, o que pode ser tão surpreendente em uma balzaquiana(ainda não me decidi se esse termo me agrada) dar uns beijos furtivos no estacionamento? Nada, né?
Que nada! Me deparei com uma menina de 20 anos magoada porque aquele era o rapaz por quem ela era interessada. A essa altura não me imaginava numa cena patética dessas. Menina magoada, rapaz nervoso e eu gaguejando tentando ser a madura na conversa "para esclarecer as coisas entre nós". Quem é nós?!? Esclarecer a situação?!? Que situação?!?
Por hora, o que se salvou foi a sobra da feijoada.

2 comentários:

Anônimo disse...

Oi Renatinha
Adorei seu blog e adoro a sua forma de escrever...
Sou fã dos seus textos!!
Um beijao pra vc

Anônimo disse...

olha naum vou escrever muito,porq tenho certeza q vc vai me corrigir!!!então oq posso dizer?parabens...seus textos são maravilhozos igual a vc!!!