12 de fevereiro de 2009


Falar é importante. De outra forma, como as pessoas vão saber o que você pensa?


Calar também é importante, pois como você vai saber o que as pessoas pensam?


Na minha lista de promessas de início de ano, falar pouco aparece pelo menos umas três vezes. A lista não tem muitos itens, mas assunto tenho de sobra!

Falo muito quando tô alegre. Tristeza não combina com som. A tristeza é muda. Falo muito quando gosto de alguém. A ofensa não deveria existir, portanto da minha boca não sai. Falo demais quando tô esperando alguma coisa. Expectativa é barulhenta. Descrença é apática, rouca. E felicidade, então???? Não dá para ser feliz no miudinho. Preciso da bateria de uma escola de samba!


By Renata que fez aniversário essa semana e que vive em pleno carnaval.

8 de fevereiro de 2009

Egocentrismo


Até ontem você tinha alguém, daí num certa manhã, você acorda sozinha.
Tá, as coisas não acontecem assim, da noite para o dia, mas é fato que qualquer separação tem gosto de abandono. Seu ou da outra parte.
Ir embora tampouco é fácil. Ser a vítima da história tem uma reconfortante sensação de que você não tinha outra opção a não ser, aceitar. Claro que há aquela parcela ínfima da população que toma a decisão mutuamente(acho lindo gente madura).
Eu não lido bem com separação. É estranho como vivo com a lógica incerta de que pessoas a gente soma e não subtrai. Vivo sem coragem de encarar que as pessoas têm suas razões. Quando vou entender que eu não preciso reviver toda separação?


By Renata que anda mais animada com a vida do que nunca. Leia-se frenética.

P.S. Uma coisa puxa a outra agora só ao vivo e cheia de cores. Valeu, Pati!