22 de fevereiro de 2008

Morto-vivo



O papo hoje é brochante. Ou seria broxante?
Dizem que os homens têm duas opções na vida: ou já broxaram ou ainda vão broxar.
Quanto a nós, mulheres, resta-nos torcer para que não seja com a gente. Olha, tem muita situação desconcertante no mundo, mas essa é campeã. Imagino como deva ser frustrante para um médico não conseguir ressuscitar um paciente.
Ele tenta, faz respiração boca-a-boca, utiliza até choque! O enfermo nem se mexe. Aliás, tem aquele tipo que ensaia uma reação, esboça uma atitude, mas na verdade é alarme falso. É apenas o último suspiro.
Bom, diante da morte iminente, as reações mais comuns são:

· Virar para o lado e dormir
· Jurar de pé junto que isso nunca aconteceu antes (atenção rapazes! Ninguém acredita nisso!)
· Colocar a culpa no excesso de trabalho e encerrar a noite
· Falar que bebeu muito, que é melhor esperar até de manhã e dormir de conchinha

Já o time feminino diante do mau desempenho do seu companheiro ou da falta dele, convoca a torcida, tenta empurrar o time, fala que isso é normal(ninguém acha) e acolhe o perdedor em seus braços. Dizem para não tocar no assunto e muito menos ligar no dia seguinte.
Assim como os 30 anos, eu achei que essa história de brochar nunca aconteceria comigo. Mas aconteceu. Foi só uma vez. O suficiente para eu nunca mais ouvir falar do querido. Seria a primeira noite juntos e posso dizer que o jogo foi cancelado (antes eu tivesse vencido por WO). Não me senti culpada, pouco desejável e isso não abalou minha auto-estima. Acredito que isso aconteça com algumas mulheres. E algumas mulheres acham que são tão poderosas que isso intimida o parceiro.
Balela!
O certo é que a mulher adquiriu voz no sexo. Além de gritar "Oh, yes!", a mulherada exige serviço de primeira em claro e bom tom. Talvez quem não queira ouvir, se faz de morto para viver.

By Renata que anda aprendendo muita coisa ultimamente. Uma delas é a passar roupa e que continua acreditando em finais felizes.

19 de fevereiro de 2008

Flower power



Flores para mim!
Melhor que receber flores é recebê-las no seu trabalho, melhor ainda quando você só trabalha com mulheres. Afinal, toda mulher gosta de flores. Digam o que quiserem as feministas de plantão.(Que fique claro que azaléias, violetas e coisas sem graça não são consideradas.) Pois então, estava eu com um bouquet de rosas cor-de-rosa, bombons e um bolo. E todos os olhos me olhando e me achando especial. É isso que flores significam: você merece!
Às vezes me pergunto em que ponto da evolução humana, os homens passaram a achar que enviar flores não é mais necessário para se conquistar alguém.
Talvez não seja mesmo, mas garanto que conquistar uma mulher que se sinta especial é tão mais gostoso e cheio de vantagens.

By Renata que está de quarentena na quaresma, comeu mais chocolate que de costume e tem a sorte da vida sempre lhe trazer motivos para acreditar em si mesma.

17 de fevereiro de 2008

Coração bobo


Eu odeio quem fala "eu odeio fulano"!

Odeio muitas situações, comportamentos, mas não odeio pessoas. Toda vez que falo isso, alguém se surpreende. Meu anjo da guarda bate com o de todos. Alguns, não batem com o meu. Daí eu respeito. Mas já é problema da pessoa, e não tenho nada com isso.

Acho que é conferir muito poder à alguém eu simplesmente assumir que ela me incomoda a tal ponto de eu odiá-la. Não odeio ninguém. Não gosto do Lula, não seria amiga daquela menina, não me envolveria com aquele lá...

Geralmente esqueço rápido o que de mal me fizeram e torço para não esquecer nunca, as coisas boas que recebo todo dia.

Talvez não seja boa de briga mesmo. Talvez seja uma bunda mole. Talvez, devesse ser diplomata ou mais esperta.




By Renata que sente seu jardim muitas vezes pisado, mas abstrai. Simples assim!




Tonho! Tô com você!

5 de fevereiro de 2008

Aconteceu


A idéia de que aquele minuto poderia ser congelado e assim não acabasse nunca, não me saía da cabeça. Mas no fundo eu queria acreditar que haveria tantos outros como aquele. Que se não fosse eterno, que perdurasse o tempo suficiente para ser vivido. Queria uma chance.

A noite acabou e nasceu a nova rotina de olhar insistentemente para a tela do computador esperando por uma nova mensagem.

Como saber se causamos impacto em alguém? Se o sorriso, se o cabelo solto, se a conversa franca, se o beijo que não quer parar de beijar... se tudo isso é o bastante para que aquele noite se torne algo para se recordar?

Quanto tempo é suficiente para marcar a vida de outra pessoa?6 meses, 1 década, 1 encontro?

Se essa pergunta fosse feita prá mim, a resposta seria: todas as opções acima.

Qual a chance dele responder a mesma coisa?



By Renata que a cada email dele espera pelo próximo, um sinal qualquer que indique mais que sorte.

1 de fevereiro de 2008

Desconfie da metereologia


Faz sol, daqui a pouco chove. Esfria, eu coloco o moleton e de repente dá um calor!
O clima da cidade está instável assim como o meu coração. (Santa Rita da Pieguice rogai por nós!)
Se é verdade que a gente recebe de volta o que a gente envia, como um bumerangue, qual sinal devo estar enviando?
Acho melhor esclarecer isso logo.
Não, não sou um espírito livre e claro que as coisas me atingem. Talvez não tanto quanto se espera, mas ainda sim, magoa.
Sempre espero algo! Claro! Posso não nutrir grandes expectativas, mas espero o telefone tocar como qualquer garota. Ok, talvez nem tão garota assim, mas longe de ser tão auto-suficiente.
Não sou melosa, não gosto que sejam comigo, mas carinho é bom e nunca é demais.
No mais, passatempo é nome de biscoito ou palavras cruzadas. Pessoas implicam relacionamentos. E relacionamentos só funcionam em pista dupla. Vale prá mim e pra você.

By Renata que acordou com certa antipatia de quem é adepto do "venham a mim" e que está em contagem regressiva para seu aniversário. Quem não gosta de ser comemorado?